Casa Vazia....................


Todo mundo 
carrega uma
casa vazia,
a casa da
infância, a
casa que ficou 
para trás.

O Pássaro Achado levantou vôo da Vila Madalena, mas quero deixar um presente para aquele lugar, para todos os que cruzaram conosco de alguma forma naquela singela casa da Vila Madalena,  a que chamamos carinhosamente pelos últimos dois anos de Casa Pássaro. Convido a todos para a ocupação daquele canto na Rua Girassol com a "CASA VAZIA" de Selma Perez, obra composta por uma videoinstalação e fotografias.

Abertura: dia 10 de abril às 18 hs.
Exposição: de 11 a 28 de abril, das 14 às 20 hs (de terça a domingo)
Rua Girassol, 174, Vila Madalena (mapa)

- “Casa Vazia traz uma reflexão sobre a memória – que nos faz historicamente vivos –, e o que acontece quando ela nos falta. É uma metáfora do Mal de Alzheimer, demência cujo processo evolutivo é o esvaziamento da pessoa, que vai perdendo as referências pessoais à medida que o cérebro vai se apagando. Os reflexos da própria existência conduzem a narrativa da instalação, levando o espectador a tecer sua visão do tempo indelével para todos. As questões que se põem, neste caso, são: de que forma foi essa passagem do tempo? O que ficou para trás nessa casa outrora habitada por uma família como outra qualquer? O que restou na memória de cada um que ali viveu e o que se apagou? Ao contar uma história muito pessoal, as imagens da casa vazia fornecem instrumentos para que cada um elabore e construa suas próprias perguntas sobre a natureza do tempo, como pensá-lo, como senti-lo, como simplesmente deixá-lo passar".  (Selma Perez)

Conheça mais sobre a Casa Vazia clicando aqui.





Selma Perez é formada em jornalismo, área na qual atuou durante seis anos, escrevendo reportagens e textos para revistas diversas. Ingressou no audiovisual no ano 2000 e desde então trabalha como montadora e roteirista de cinema e vídeo, principalmente de documentários, tendo dirigido também programas para a TV. Montou, entre outros, “Mar de Dentro”, de Paschoal Samora; “O Bom Retiro é o Mundo”, de André Klotzel; “O homem Centenário”, de Andrea Pasquini; “De dentro da Sua Paisagem”, de Tatiana Villela e “Nº 193”, de Thelma Vilas Boas. Em 2011, publicou o livro de contos “Quem Dera Ter Tempo” e atualmente se dedica também à fotografia e à pesquisa artística. 


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